Lá vou eu num shuttle que percorre os hotéis principais da cidade - o condutor entende imediatamente que estou "completamente perdida" e que não faço a mínima ideia do significado de "Bond Hotel" - como bom canadiano, presumi eu, encolheu os ombros, apitou ao taxista árabe que estava mal estacionado e balbuciou qualquer coisa como já tratamos disso!
Lá vou eu, sorridente, logo na primeira fila, não fosse ser preciso indicações preciosas sobre a situação geográfica, remexendo no telemóvel (isto dos shuttles canadianos incluem net wireless, assentos de cabedal e casa de banho). Música clássica durante a viagem. Obras e obras, paragens em hotéis, ruas e avenidas paralelas e perpendiculares. Lá saíram todos os passageiros e o condutor lá se virou para mim e para o mapa - pronto menina eu levo-a a residência! Ai muito obrigado! Nem sei como lhe hei de agradecer, já me estava a ver a andar quarteirões com duas malas a tropeçar! (e a pensar - toma que já amoleci o coração de um canadiano!)
E então a menina de onde é? Sou portuguesa. Ora bolas, mas eu também sou português!!!
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