Por aqui deve existir um hábito peculiar de ter animais.
Já não basta o frenético dia-a-dia, já não basta toda a gente fazer imenso desporto e andarem sempre a correr e de bicicleta, também praticam avidamente o desporto de passear cães as 6 da tarde.
Claro está que como a maioria vive em apartamentos ainda não encontrei um único cão de jeito, daqueles grandes, peludos, fofinhos, que ficam do nosso tamanho quando se colocam em 2 patas.
São todos minorcas (desculpem lá os admiradores de cães) e a escolha da raça coaduna-se com o fenótipo do dono - maltês para as senhoras mais magrinhas, buldogue para aqueles senhores baixos e largos à custa de desenvolvimento muscular artificial e até já vi huskys na zona mais contemporânea da cidade.
Pois bem, mas existem vantagens em se viver numa cidade destas: os transeuntes sem qualquer filiação com a raça canina mantém os seus privilégios - há regras municipais para trelas e para o poop, há sempre saquinhos nas várias estações caninas, há estações caninas espalhadas por toda a cidade, há bebedouros que incluem 3 tamanhos (para os donos e para o animal), há o spa para os animais (sim senhor!) e hoje descobri o parque infantil!
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